Capivaras por toda a parte!
Hoje em dia, as redes sociais abordam qualquer assunto. Temas inusitados ganham notoriedade através de memes e discussões, que alimentam massivamente perfis inteiramente dedicados ao tópico. Entre esses ícones de adoração, existe a capivara. Inexplicavelmente, esse grande roedor de atraiu muitos seguidores, adoradores e entusiastas, e cresceu em popularidade. A partir dessa percepção, o ilustrador Murilo Lopes começou a produzir várias… ou melhor dizendo, CAPIVÁRIAS artes temáticas desse ícone da nossa fauna!
Apresentando sua mais real majestade, o rei!
Uma das ilustrações foi transformar uma capivara em uma carta de baralho, mas precisamente um rei – ou K. Inspirado nos designs mais popularizados de baralho, a capivara foi desenhada de perfil e espelhada na horizontal, pois a carta deve ter a mesma leitura independente da orientação. As vestes e o cabelo são emprestados do estilo europeu propagado pela referência. Para dar uma quebrada na seriedade da realeza, a pose traz a mão fazendo um sinal em V com os dedos indicador e médio, o famigerado “paz e amor“, já que a capivara carrega o estigma de ser um animal “good vibes“.
A cor e o naipe só foram definidos depois, pois o autor gostou tanto do resultado que decidiu fazer mais cartas.
Carteado animal
A primeira ideia era fazer o baralho só de capivaras, mas logo foi “descartada”. As artes ficariam muito parecidas entre si. Então, o novo projeto foi direcionado para um leque maior de opções: e se cada carta de personagem fosse estampada por um animal diferente da fauna brasileira? Com essa nova ideia em mente, foram selecionados mais três animais para completar o quarteto de reis: Lobo Guará, Tucano e Jacaré-de-papo-amarelo.
A separação de naipes e cores ficou definida: paus/verde para o Lobo, copas/vermelho para o Tucano, espadas/azul para o Jacaré e ouros/laranja para a Capivara. As vestes dos novos reis também seguiram o estilo realeza europeia, e cada um recebeu um sinal de mãos. O Lobo faz um hang-loose, o Tucano usa as duas mãos – ao invés de asas – para formar um coração, e o Jacaré manda um “joinha“.
Para definir as damas e valetes, o critério foi classificar cada naipe com uma categoria baseada nos reis já escolhidos anteriormente. Copas seriam representadas por aves, sendo a dama uma Ararinha-azul e o valete um Beija-flor-de-costas-violeta, enquanto Espadas estampariam animais marinhos, com a Tartaruga marinha no lugar da dama e o Peixe-boi de valete. Para os outros naipes restaram os mamíferos, dividos em duas frentes: predadores e presas. A primeira ficou com o naipe de Paus, trazendo a dama Onça-pintada e o valete Ariranha, enquanto a segunda foi encarregada dos Ouros, com Tamanduá bandeira e Tatu-bola posando como dama e valete, respectivamente.
Mas a corte só estaria completa com a adição do curinga: um Mico-leão-dourado vestido de bufão e sinalizando, com ambos os braços, uma “banana“. Como não faz parte de nenhum naipe, a arte carrega a cor amarela.
Cartada final?
No momento, o projeto está passando por uma reformulação. Os personagens e naipes vão se manter, porém a estilização da arte será aprimorada a fim de melhorar a identidade e exaltar mais uma brasilidade. Além disso, o baralho numérico será completado e uma padrão está sendo produzido para o verso das cartas. Com tudo alinhado, o estúdio vai dar os próximos passos para a produção de um exemplar físico do baralho.
Enquanto isso, você pode adquirir essas artes originais como estampas de camiseta e canecas oficiais da coleção “Baralho Fauna Brasileira” na loja do Muramute Estúdio Criativo na plataforma Uma Penca! Clique no banner abaixo e confira!